Fotos do Cabaré e Agradecimentos.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010









Obrigado a todos que foram prestigiar nosso Cabaré Literário, sei que muitos gostariam de ter ido, mas infelismente não puderam, outras oportunidades virão. Estamos felizes com nossas conquistas nesse ano de 2010 e em 2011 queremos trabalhar mais e vamos! Aos nossos amigos, leitores, companheiros, amantes @ @ @ @... Um feliz 2011. Paz, amor, saúde... Evoé Baco!












MInha voz no primeiro minuto. Vejam e escutem. Xico Cruz.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Cabaré Literário

domingo, 12 de dezembro de 2010


Cabaré Literário
Uma noite com os professores imorais


Se você tem mais de 16 anos é nosso convidado para celebrar os 05 anos do Cordão com uma noite repleta de poesia, contos, crônicas, leituras dramáticas e performances. O evento cultural acontecerá sábado dia 18 de dezembro de 2010 as 19:00h na rua Tácito Caldas esquina com Rio de Janeiro, não fique de fora, fique dentro e fique fora, pois acontecerão apresentações no meio da rua e nesse entra e sai teremos a meia noite o espetáculo “O Diálogo Obscuro” com Gracinha Donato e Fredson Silva.
Vai rolar musica ao vivo com Bernardo Junior e também uma exposição fotográfica “Pele e Cor em Preto e Branco” de Marcelo Cruz.
Carlos drummonde de Andrade, Hilda Hist, Lilia Diniz, Flor Bela Espanca, Fernando Pessoa estão entre os poetas que serão declamados na noite ou estarão expostos em nosso varal de poesia.
Nossa noite será regada a vinho, cerveja e salivas para os que necessitam de beijos.
É imperdível.
Evoé Baco.


Valquírias

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Quatro bastões. O inicio era apenas com um sendo lançado a cada ator que estava em círculo, em seguida mais um bastão entra no jogo. Lá fora a chuva caia. Não houve tempo de entrarem os outros bastões. O desejo de tomar banho na chuva foi maior e coletivo. A chuva que há tempos não caia, veio para florir as mangueiras, os cajuzeiros e lavar a nossa alma, renovar o nosso espírito. Foi uma delícia... nostálgico também.
Voltamos para dentro do salão. Reiniciamos o jogo, o mesmo do tecido, mas com o bastão. O tecido era leve e com ele fazíamos vestimentas, objetos, coisas de comer, era mais "flexível", mas quando partia para o grupo, ele não funcionava, ficava sempre no eu. Com o bastão foi diferente, tanto individual como em grupo, o jogo saia com mais simplicidade, naturalidade. Não sentíamos peso, ele não era estanque como muitas vezes o tecido fora. Era flexível, movia-se. Estávamos em perfeita sintonia. O bastão, o olhar do outro e o jogo...

Evoé, Baco!

(trecho extraído do diário de montagem de Gracinha Donato)

Tudo Novo

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

O blog do Cordão ta de visual novo e esperamos que os leitores gostem.
Esse novo design foi proposto por Gilberto Freire grande jornalista, fotográfo, blogueiro... Deixo aqui o link de acesso ao blog dele para que vocês possam apreciar seu trabalho.

http://www.noticiasdofreire.blogspot.com/

Um agradecimento especial a Gilberto, nosso carinho e admiração.

Cracolandia

quarta-feira, 20 de outubro de 2010


Hoje dia 08-10-2010, fiz minha primeira visita a Cracolândia de Açailândia, fica no bairro Laranjeiras. Lá moram os usuários de Crack, o lugar não é apenas para o consumo ou venda, mas é também uma área em que vivem os dependentes da droga. Conheci alguns desses moradores usuários, entre eles, Bete, Walkiria, Valéria e Célio. Mas não foi possível um diálogo com todos, pois ou estavam noiados ou não queriam conversar. Com Bete e Walkíria consegui algumas informações. Walkiria me mostrou o cachimbo improvisado com um ferro de três pontas que ela usa para fumar a pedra. Bete se mostrou interessada em ajudar com informações para ajudar na construção da peça e disse que podíamos ir a casa dela quando quisermos para uma conversa. Valéria estava completamente fora de si, possivelmente estava noiada e Célio não quis conversar, os outros nos cumprimentaram, mas não deram espaço para dialogar e tinha outro bem magro que não conseguia falar, talvez estivesse sobre o efeito da droga.


Visita a Cracolândia

segunda-feira, 11 de outubro de 2010


"...Todos eles têm características em comum. Trejeitos estranhos com a cabeça, com os ombros, ou quadril, caminham tortos e alguns estão afetados psicologicamente e tem muitas dificuldades para abrir os dedos das mãos. Os pés são esfolados e com rachaduras profundas, as unhas são horrendas, roxas, como se estivessem machucadas, os dentes quebrados e estragados. A pele é ressecada e suja, alguns têm muitas manchas e feridas, as mulheres com marcas pelo corpo, possivelmente foram espancadas pelos parceiros com quem moravam..."


(trecho extraído do diário de pesquisa de Xico Cruz sobre a visita a Cracolândia de Açailândia - MA)

Valquírias

quarta-feira, 6 de outubro de 2010





"Iniciamos um pouco atrasados hoje, aquecemos e fomos fazer o exercício com o tecido novamente, só que agora em grupo.
Usamos apenas um tecido, o grupo não conseguiu criar praticamente nada, em particular, não consegui jogar com os demais, estava indiferente a eles, não conseguia transmitir o que queria fazer, nem perceber o que eles queriam e isso me frustrou muito. O jogo não fluía, as energias pareciam não querer se misturar, tornando mais difícil ainda fazer o exercício.
Rolávamos no chão com o tecido,esticávamos, puxávamos, mas nada de realmente interessante, Xico ficou tão chateado e nos jogou um balde de água, todo revoltado. De certa forma isso ajudou, pois só depois desse banho construímos alguns movimentos, conseguimos jogar em grupo!
Logo após o exercício partimos para montar o coro, cada um montando o seu movimento, como andar, como olhar, essas coisas, nos saímos bem melhor nisso, fiz algo assim, com um caminhado com os meus joelhos para dentro, umas das mãos curvadas para traz, gostei do que consegui montar.
Depois fizemos o esboço de uma das cenas do espetáculo, confesso que esse esboço promoveu uma sensação muito ruim em mim, eu tinha que dá um beijo com o Fredson na boca, isso foi horrível , mas o fiz, é complicado para mim ter que fazer isso, mas sei que para me tornar um bom ator um dia, muitas barreiras preciso quebrar, lembro de umas palavras que Xico tinha falado antes de me convidar para entrar no grupo. Perguntei a ele o que o grupo fazia, ele disse: “ aqui não brincamos de fazer teatro, fazemos teatro!”
Agora sinto na pele essas palavras."


(trecho do diário de montagem de Mikaell Carvalho)

Valquírias - Agarrados a um fio de fumaça

segunda-feira, 4 de outubro de 2010


Olá seguidores, visitantes e amigos do Grupo Cordão de Teatro, iniciamos dia 27 de set de 2010 o processo de Valquírias - Agarrados a um fio de fumaça novo espetáculo que deve estar pronto em dezembro deste ano. Os atores e atrizes que estarão na nova montagem serão Mikaell Carvalho, Fredson Silva, Edwirge Maria e Gracinha Donato. A direção será assinada por Xico Cruz. A partir de hoje, cada componente postará suas sensações, suas reflexões acerca do processo vivenciado.Esperamos que gostem.
"Chegamos as 19h para realizarmos a limpeza do espaço. As 19h30 iniciamos. O aquecimento foi denso, trabalhou-se mais a parte inferior do corpo. Ninguém falava com ninguém. Só ouvíamos a voz do diretor. Era necessário que houvesse atenção, concentração, ritmo, desejo... Quatro atores, quatro tecidos, uma música. Espaços a serem preenchidos e "um teatro por fazer". A carga energética aumentava a cada indicação do diretor. O tecido poderia ser tudo, nada, mas tinha de falar alguma coisa, de verdade. Tomava várias formas e, por vezes, ele era quem nos "dominava". O tecido foi menino, foi prisão, devaneios... ele despia-se e vestia-se dele mesmo. Assim como os atores. Os sentimentos deveriam ser verdadeiros, nada de fingimento. O riso é verdadeiro, o choro... porque no teatro não tem mentira, há verdades, espelhos, máscaras...
Nesse primeiro instante a busca pelo novo é primordial. Um novo caminhar, um novo sorriso, uma nova forma de falar, de olhar. Olhar-se e olhar o outro, saber tocar a si mesma, a outra. Desprender-se dos medos, frustrações, preconceitos, dogmas e, assim, voltar para dentro de si e sair quando desejar. É bem difícil. Mas hoje foi apenas o início".

Merda!
Evoé, Baco!
(trecho extraído do diário de montagem de Gracinha Donato)

sob o sol, uma estrela

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Ninguém viu
Só ela
Não era branca
Nem vermelha
Tampouco amarela
Mas os olhos da menina
Brilhavam
E a estrela sorria
Brincava
Se escondia
Era dia
E todos diziam
Que a menina
Sonhava

Gracinha Donato

Boi Tinhoso

quinta-feira, 23 de setembro de 2010




O Boi Tinhoso (Espetáculo de Rua)

Release:

Os cantadores entram em cena anunciando o espetáculo.
Mateus aperreado procura por Catirina. Entre cantigas e versos os dois se encontram e percebem que o Boi Tinhoso não quer mais brincar. Enquanto eles vão conversando e usando de artifícios pra levantar os ânimos do boi, as outras expressões culturais aparecem. A primeira a surgir em meio à agonia de Mateus e Catirina é a Cultura de Massa, que tenta convencer Mateus a largar a brincadeira do Boi e cair na folia das micaretas, dos carnavais e se entregar aos ritmos envolventes da Bahia. Em seguida aparece a cultura Erudita que também começa a provocar Mateus e Catirina, os personagens travam diálogos ferrenhos, provocantes e com muita rima em cordel.
A Lenda do Boi tinhoso é uma montagem divertida, alegre, com cantigas de roda, danças e rimas. É muito inteligente e reflexivo.



Ficha Técnica:

Espetáculo: O Boi Tinhoso
Autor: Junio Santos e Filippo Rodrigo
Direção: Xico Cruz
Elenco: Mikael Carvalho, Fredson Silva, Xico Cruz, Ediverge Maria, Gracinha Donato e Marcos André.
Duração: 40 minutos.
Classificação: Livre

Boi Tinhoso



















Dia 16 de setembro fizemos a estreia do espetáculo teatral de rua "A LENDA DO BOI TINHOSO", as fotos foram feitas pelo meu irmão, Marcelo Cruz.








diálogo com a solidão

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Hoje eu quis ficar sozinha
Mas a Solidão não me deixou
Insistiu em conversar
Saber o que passou
Disse-lhe que não...
Só queria ficar sozinha
Não queria a Solidão...
Pensei melhor e pedi que entrasse.
Ela pôs-se ao meu lado e acalmou meu pranto
Pôs Beirut e me levou a São Luis e tantos outros cantos...
Não fiquei mais tão sozinha...


Gra Don

I Mostra Cultural de Açailândia



























Novidades

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

A trupe Mikael Carvalho

Marcos André



Lio Araujo



Jeferson Andrade




Fredson Silva





Edwigens Maria
O Grupo Cordão está ensaiando exaustivamente seu novo espetáculo e dessa vez será um espetáculo de rua, é um texto do mestre Junio Santos e Felippo Rodrigo. Neste post não irei dar muitos detalhes da montagem, mas postarei umas fotos das leituras do texto. Bom, a novidade é que tem gente nova na montagem, dessa vez teremos 08 pessoas no espetáculo, por enquanto estamos chamando a peça de BOI TINHOSO. Depois posto a release para vocês saberem do que se trata. Merda!!! Beijos do Xico Cruz.

P.S: Gracinha o Cordão inteiro está vivendo de saudades de você, volta logo, te amamos. Beijos de todos nós e na boca.

Carpe deam

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Estava um sol deslumbrante e eles inquietos à procura de diversão. Sairam em busca de prazer, de coisas inusitadas. Encontraram no caminho outros iguais a eles.
O clima, o bar, a cerveja, as conversas ao vento, os beijos roubados, os abraços não dados os fizeram chorar, rir, cantar e pareciam não pertencer a este mundo. Lembraram nostalgicamente os amigos deixados para trás, as mulheres abusadas, os que morreram em vão e desejaram se encontrar em algum lugar, porque não é pó...
O rio, o caminho, as pedras pela estrada, os peixinhos escondendo-se para não serem apanhados, sorriam para eles que chegaram eufóricos à beira. Os que lá já estavam, decidiram deixá-los dialogando com os peixinhos e os peixinhos os deixaram sós.
Aquela imensidão era deles apenas, olhavam encantados e realmente não eram deste mundo. O rio os acolheu e os lavou, o corpo, a alma.
Rasgaram as vestes e fizeram amor com o rio. Nascerá em outras grotas, desaguará no mar o gozo daqueles aventureiros, saudosos, numa tarde em Marabá.
Gra Don


O menino e o rio

quarta-feira, 21 de julho de 2010


A ponte
E o rio
O menino
O telefone
E o pai
Era lindo
De ver
A alegria
Do menino
Ao passar
Pela imensidão
O pai
Ao telefone
Sentindo tamanha
Comoção
O menino saltava
Vibrava ao ver o rio
E eu, emocionada
Do outro lado
Sorria...
Gra Don

A duplicidade humana é ao mesmo tempo trágica e cômica. Nela residem a grandeza e a fraqueza do homem.

(Anatol Rosenfeld)

Tédio

Nada de extraordinário.
As coisas vêm, passam...
E nada acontece de extraordinário.
Como as coisas do meu quarto
A poeira no meu armário
Velas que se apagam com um sopro...
Não adianta, nada permanece...
Apenas sofro...
Postado por Gracinha Donato

Atriz

terça-feira, 13 de julho de 2010


Quando menos se espera
Vive-se outra...

Ela vive outros mundos

Outras caras
Outras dores

Sorria mesmo quando sofre
Ri quando quer chorar

Beija quando "nada" sente
Abraça quando quer afagos
Mas não mente...

A plateia vibra
A crítica nem tanto
A atriz chora
Os aplausos...
As luzes se apagam
E ela cessa o pranto.

Gracinha Donato

(In) possível

sábado, 3 de julho de 2010

Meses sem te ver
A saudade é como sal numa ferida
Queimadura
Dor de dente
...
Meses...
Ouço a tua voz
E a noite te vejo
Sinto teu toque
Não é nada
É sonho

A saudade é noite sem luar
Rua sem barulho
Vida sem vagar

Gracinha Donato

De repente

Assim
Por acaso
E o destino
Nos uniu
O que dantes
Eu amava
De repente
Sumiu
Afagos
Carícias
Abraços
Delícias
Contigo
Foi diferente
E assim, de repente
O amor se definiu

Gracinha Donato

Festa, Festejo, Farra...

quinta-feira, 1 de julho de 2010


















O Cordão se reuniu esses dias em minha casa para organizarmos o material da performance que fizemos no Festejo do nosso padroeiro São João Batista. Foi uma festa, uma farra, uma brincadeira de cordão e uma religiosidade séria e popular. As fotos foram feitas pelo meu irmão Marcelo Cruz.


postado por Xico Cruz









TATOO

sábado, 26 de junho de 2010

Minha mãe nunca faria
Tampouco a minha avó
Ai de mim se for marcada
Isso sim é pior

"Eles não te aceitarão"
"Serás vista como a louca"
"Desobediente, coisa pouca"

"Não faça isso, menina"
"Vá com calma, faça henna"
"Deixa disso, mulher, um corpo assim, é uma pena!"

Eu não ouço
Sigo meu instinto
Eu sigo
Eu canto
Eu me pinto!
Gracinha Donato

Poema d'ele

O teu olhar sobre as lentes
O meu olhar sobre o teu
O teu olhar me toca calmamente
Já o meu há tempos se perdeu
Será minha sina de agora em diante
Perder-me entre o que quer e o que não quer dizer
Se me queres ou se isso é indiferente
Se me olhas, me devoras... o que devo fazer?
Teu olhar me chama
O meu teima em fugir
Tua boca, meu imã
Deve e não quer resistir.

Gracinha Donato

Pai e Filho

domingo, 13 de junho de 2010

Fotos tiradas do Orkut da Pequena Cia de Teatro.

Dias 11, 12 e 13 esteve em cartaz no Teatro Ferreira Gullar na cidade de Imperatriz, o espetáculo da Pequena Cia. de Teatro, Pai e Filho, a partir da obra Carta ao Pai de Franz Kafka, direção de Marcelo Flecha, com os atores Claudio Marconcine e Jorge Choairy.
Evidente que era imperdível e sendo assim, fui ver.
Uma porta. Uma luz. Azul/branca.
Tudo começa com o silêncio, mas um silêncio estranho que causa ansiedade, espectativas...
Quando tudo se abre, a porta cai, a luz ganha força e o som do fole de oito baixos tocado invade a cena ou todo o espetáculo\espectadores, então temos uma visão do "belo", sim, da beleza, o que já é de se esperar, pois todos os trabalhos com a direção de Flecha, tem como foco ímpar, a beleza, a arte. O espetáculo é belíssimo, exatamente pela combinação harmônica das coisas\pessoas\sons\luz.
Nossos olhos ficam cheios e tudo se completa pela criação das cenas e a inteligência com que os objetos são conduzindos e recriados. A recriação dos objetos vivos envolvidos no conflito entre pai e filho é o que mais marca, a utilização de tudo que está em cena para provocar, oprimir, ameaçar, costurar as feridas abertas e deixá-las cada vez mais expostas. É esse o teatro de Marcelo Flecha, uma exposição de feridas costuradas e abertas.
É imperdível!
Postado por Xico Cruz

AÇAÍ

quinta-feira, 13 de maio de 2010


Meu neguinho

Doce querer

Meu dengo gostoso

Fonte de prazer

Esse teu cheiro

Me deixa faceira

Toda molinha

Só em te ver...

Gracinha Donato


Assentamento 17 de Abril-PA

terça-feira, 4 de maio de 2010




































Oi gente!

Estivemos novamente no PA, dessa vez no assentamento 17 de Abril, Eldorado do Carajás-PA. Este assentamento é resultado do massacre que ocorreu em 1996 que falamos numa postagem anterior, são mais de 600 famílias assentadas, uma área linda, bem cuidada, com beleza rara, mas que para isso se tornasse realidade várias pessoas tiveram que morrer. Zelito Passos canta: "Renascer é plantar neste chão, sementes de paz, igualdade, colher os frutos, regar a terra, se fartar de pão, gritar: LIBERDADE!". As pessoas se reergueram e agora cuidam e vivem na terra que tanto lutaram. A escola é incrível, é feita por mais de 1200 alunos. É uma escola estadual que custou quase cinco milhões, escola modelo, a escola dos sonhos, salas bem equipadas com ar condicionado, quadra, auditório, sala de computação, limpa e bem cuidada, uma conquista ímpar!! Mas disseram que seria um desperdício uma escola dessas num assentamento que nem gente teria pra estudar. Bom, tem mais de 1200 alunos...
No assentamento também tem internet gratuita para a comunidade um programa governo do estado, é o NAVEGA PARÁ. Crianças, jovens, idosos, todos podem usufruir. Além disso, internet sem fio em até 300 metros do centro que funciona o programa. Evoluído, não?! O máximo!!!! A turma de teatro era bastante animada, mais de 20 pessoas entre alunos, professores e jovens da comunidade. Chegavam sorridentes e com uma vontade imensa de aprender, além de serem muito talentosos, precisando apenas de oportunidades para soltarem o bicho que neles existe. Ficamos felizes por contribuir com a formação de outros grupos em lugares distintos, levar alegria e esperança a um povo que tanto sonha. Eles querem formar um grupo de teatro no assentamento, é possivel e é imprescindível. A culminância ocorreu na quadra que fica em frente a praça do assentamento antes de um cortejo por algumas ruas. Conhecemos lugares lindos no assentamento, dentre eles, uma plantação imensa de cacau de um assentado e um balneário belíssimo que é a diversão aos fins de semana. Além de comermos muito peixe e galinha caipira. Agradecemos a Risângela, Chagas, Etelvina e Náldia que foi o grupo de pessoas responsável pela nossa ida ao assentamento e idealizador da oficina. Agradecemos ainda a Waldomiro e Náldia pela hospedagem e os momentos de alegria partilhados conosco.

O teatro liberta... transforma!

"Quando os de cima chegarem ao teatro, tudo estará resolvido" Lorca


Até a próxima pessoal.

Postado por Gracinha Donato




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