Valquírias

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Quatro bastões. O inicio era apenas com um sendo lançado a cada ator que estava em círculo, em seguida mais um bastão entra no jogo. Lá fora a chuva caia. Não houve tempo de entrarem os outros bastões. O desejo de tomar banho na chuva foi maior e coletivo. A chuva que há tempos não caia, veio para florir as mangueiras, os cajuzeiros e lavar a nossa alma, renovar o nosso espírito. Foi uma delícia... nostálgico também.
Voltamos para dentro do salão. Reiniciamos o jogo, o mesmo do tecido, mas com o bastão. O tecido era leve e com ele fazíamos vestimentas, objetos, coisas de comer, era mais "flexível", mas quando partia para o grupo, ele não funcionava, ficava sempre no eu. Com o bastão foi diferente, tanto individual como em grupo, o jogo saia com mais simplicidade, naturalidade. Não sentíamos peso, ele não era estanque como muitas vezes o tecido fora. Era flexível, movia-se. Estávamos em perfeita sintonia. O bastão, o olhar do outro e o jogo...

Evoé, Baco!

(trecho extraído do diário de montagem de Gracinha Donato)

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