No bar...

quinta-feira, 22 de abril de 2010


Eu não me sinto daqui
Sinto-me como se fosse outro ser
Tenho vontade de gritar
Soltar a minha voz
E mostrar o quero ser
Ou será que já o sou?
Se o sou, talvez não tenha coragem de assumir
Talvez sumir de mim seja o melhor
Olhar o que me detem
Dêem-me o meu ser...
O meu ser que não é meu, que é dele e de outros
E que não se detem
Que não se contem
E quer ser... ser!
Serei o tamanho do meu pensar
Usar meu ser pra querer
Temer aquilo que um dia hei de ser...
Então faço um chamado
Seja meu
Seja seu
Seja o quero quero
E seja meu...
Sendo meu, eu me meto no teu pensar
Passar do meu pro teu
E eu me remendo do teu gostar
E se se sentires meu
Serei tua sem pudor
Sem vergonha
Sem temor
Dor já não me possui
E se sinto algo
Não o largo, dou-te desprovido de querer...
E nesse querer que é nosso
Não sei se posso
-Mas já podendo-
Amor que sinto
Amor que pinto
Acabo sendo...
Semên da vida
É ida o meu querer
Meter minha vontade sem se preocupar
Amar a vida de te ter...
Te ter...
Amor que me consome
Vontade que me doma
Desejo... que me coma!
Coma meu receio
E creio no que me prometes
Mete logo no meu medo
Ei-lo se minha sina o ser...
Minha sina
Vida minha
O meu querer é bem maior que o meu 'poder'
E eu só te peço
Venha!
Venha ser...



Gracinha Donato e Fredson Silva

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